Segurança nega que esteja foragido e diz que está sendo ameaçado

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O advogado Antonio Pinheiro Espósito negou nesta quinta-feira que o  segurança Jeferson Luiz Lino de Medeiros, acusado de ter espancado o ambulante  Reginaldo Donnan Queiroz, 31 anos, no interior do Shopping Goiabeiras, em Cuiabá, esteja foragido. Ele disse que seu cliente se refugiou na residência de familiares depois que surgiram informações de que estaria coagindo testemunhas. Espósito garantiu que Jefferson se encontra a disposição da delegada Ana Cristina Feldner, do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), que presidente o inquérito.

O advogado disse também que familiares de Reginaldo, revoltados com o episódio, teriam o ameaçado. Daí ele ter se refugiado em casa de parentes e dificultado informações sobre seu paradeiro – o que gerou informações de que teria foragido. “Ele está pronto para falar tudo o que aconteceu” – disse o advogado. Curiosamente, nesta quinta-feira, familiares procuraram o programa “Cadeia Neles!”, da TV Record, de cunho policial-popular, para dizer que também receberam ameaças de morte.

O defensor de Jefferson manteve a versão de que houve fatalidade no caso. Antônio Espósito informou que seu cliente disse que tentava conduzir o ambulante quando ele tentou escapar e caiu numa escada – o que teria provocado ferimentos na cabeça e, consequentemente, cortes. O ambulante morreu na terça-feira à noite. Ele deu entrada no Pronto Socorro Municipal em estado de morte cerebral. Reginaldo foi abordado pelos seguranças por volta das 19 horas, mas só deu entrada no Pronto Socorro às 21 horas, segundo registros da unidade de emergência.

Exceção dos vestígios, não existe imagens sobre o que teria acontecido depois que os seguranças levaram Reginaldo para a chamada “toca” do Shopping. Pelo menos é o que garante pessoas que tiveram acesso ao conteúdo entregue pela direção do condomínio à delegada Feldner. 
 
A Polícia Civil colheu na tarde desta quinta-feira depoimentos da equipe de segurança do shopping, inclusive de Ednaldo Rodrigues Belo, também acusado de conduzir o ambulante até a sala de segurança, onde teria ocorrido a agressão. Pela manhã, funcionários de estabelecimentos comerciais do shopping também prestaram depoimento a delegada Ana Cristina Felder, que preside as investigações. Ela espera a conclusão dos depoimentos para marcar uma coletiva para falar sobre a condução do inquérito

 

 

 

 

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