Ministro assina regulamentação da lei do risco de vida dos vigilantes.

Sob emoção e aplausos dos vigilantes, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, assinou na segunda-feira (2), durante solenidade em Brasília, a portaria 1885 que regulamenta a lei 12.740/2012,
Sancionada em dezembro do ano passado pela presidenta Dilma Roussef, que estabelece o adicional de 30% de risco de vida/periculosidade para a categoria. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (3) e entra em vigor a partir desta data. A portaria aprova o Anexo 3 - Atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial - da Norma Regulamentadora (NR) nº 16. O texto foi elaborado pelo Grupo Tripartite de Trabalho (GTT), formado por representantes do governo, trabalhadores e empresários, e depois referendado na reunião da Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP).
para ler a íntegra da portaria. Delegações de vigilantes de diversos estados, entre eles Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e Goiás, além de Brasília, acompanharam e comemoraram a concretização de uma das maiores conquistas da categoria.Valorização da categoriaPara o presidente da CNTV, José Boaventura, a conquista dos 30% de periculosidade é muito importante. "Mais importante que o efeito pecuniário é a valorização", apontou. Segundo ele, a lei regulamentada reconhece a profissão de vigilante como de risco e o vigilante passa a ter ainda mais consciência disso. "Esta é uma profissão que cuida e protege no dia a dia as vidas com a própria vida", ressaltou. Boaventura salientou que vigilantes do país inteiro estavam ligados ao que acontecia em Brasília na hora da assinatura da portaria. "Nós pedimos este ato hoje para dizer que eles existem, são pessoas importantes e honestas e precisam provar essa honestidade a cada dois anos", destacou.Quase 20 anos de lutaO deputado distrital Chico Vigilante, que lutou por essa conquista da categoria há quase 20 anos, citou alguns momentos da longa trajetória. "Um filme está passando por minha cabeça neste momento", disse relembrando as primeiras reuniões para tratar do assunto, em Brasília e outros estados, como o Rio de Janeiro. Chico recordou também do primeiro Projeto de Lei (PL) sobre o tema apresentado na Câmara Federal, o PL nº 39, de autoria dele, há 17 anos, do PL nº 1033/2003, da então deputada e hoje senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), aprovado pelos deputados federais e encaminhado ao Senado, onde sofreu medida restritiva e foi devolvido à Câmara Federal. "Mas foi finalmente votado e aprovado no ano passado", comemorou. A regulamentação "coroa com êxito a conquista histórica de cada um dos trabalhadores em segurança privada deste país", frisou o deputado. E fez um novo pedido ao ministro: "para ajudar a partir de agora em outra luta da categoria: a criação do Estatuto de Segurança Privada, que entre outras regras vai tirar milhares de vigilantes da clandestinidade".Importância do diálogoO ministro se desculpou com os vigilantes pela demora e destacou a importância do processo tripartite de elaboração da norma. "A portaria é o fruto de um amplo debate tripartite realizado no âmbito do Ministério do Trabalho. Não há maneira melhor de fazer um entendimento senão pelo diálogo", declarou. E completou informando que a demora foi necessária para encontrar um consenso das partes. Boaventura foi o coordenador da bancada dos trabalhadores no GTT e representante da CUT junto com o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr. Também participaram do GTT pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), Adriano Linhares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis; pela Nova Central (NCST), Fernando Bandeira, presidente da Federação dos Vigilantes no Estado do Rio de Janeiro; e pela Força Sindical, Pedro Araújo, presidente da Federação dos Vigilantes do Estado de São Paulo.VitóriaPara Ademir, "a portaria assinada pelo ministro é mais uma importante vitória da luta incansável dos vigilantes e amplia as conquistas históricas da classe trabalhadora do Brasil". "Agora sim, depois desta assinatura e publicação no Diário Oficial, podemos comemorar e dizer que os 30% de risco de vida é nosso e ninguém tira. Obrigado aos que acreditaram e nunca desistiram de lutar", conclui Boaventura.

Fonte: Contraf-CUT com CNTV

Periculosidade de 30% para os trabalhadores vigilantes!

 

Dois Projetos de Lei que tramitam no Congresso Nacional prevêem adicional de periculosidade de 30% para os trabalhadores vigilantes

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou em abril (no último dia 16), em caráter terminativo, Projeto de Lei Complementar (PLC que) estabelece salário adicional de periculosidade de 30% aos trabalhadores vigilantes. Agora, o projeto que tramita em caráter conclusivo foi encaminhado para votação no Senado Federal.

Pelo PLC 1033/03, de autoria da deputada Federal Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), o empregado em atividade de vigilância ou de transporte de valores passa a ter direito a uma remuneração adicional, a título de periculosidade, que se incorporará ao salário para todos os efeitos legais.

Para se tornar lei o projeto precisa ser aprovado no Senado e sancionado pelo presidente da República.

O outro projeto, de autoria da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), também propõe adicional de risco de morte de 30% sobre o salário dos vigilantes. O PL já foi aprovado na Comissão de Seguridade Social do Senado Federal e seguiu para as Comissões do Trabalho, de Administração e Serviço Público e Constituição de Justiça e Cidadania da Câmara onde recebeu o número 4436/08

O sindicato dos Vigilantes do DF, foi ao ganibete da senadora Serys Slhessarenko, para acompanhar o desenrolar dos trâmites legais e tem lutado em prol dos interesses da categoria e valorização dos trabalhos prestados.

 

 

 

 

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Vigilantes fazem paseata em defesa do adicional de periculosidade Manifestantes buscam apoio de políticos para conseguir adicional de 30% no salário

 Adriana Pimentel De acordo com Geraldo Cunha, os vigilantes de todo o Brasil farão um manifesto nos próximos dia 18 e 19 deste mês.

Os vigilantes do Estado do Ceará fizeram na manhã desta terça-feira (11) uma passeata na Avenida Desembargador Moreira, seguindo até a Assembleia Legislativa, em busca de apoio de deputados estaduais em luta por um adicional de 30% de periculosidade, em cima do salário, que atualmente, é de R$ 672,00.

Segundo Geraldo Cunha, presidente do Sindicato dos Vigilantes do Estado do Ceará, os trabalhadores enfrentam, diariamente a realidade da violência social no cumprimento do dever de defender vidas e muitas vezes pagam com a própria vida. ‘‘Corremos muito risco, pois trabalhamos a noite, é nosso direito esse adicional ’’, desabafa.

Na Câmara dos Deputados tramita dois projetos de autoria do Senado, que se aprovados, instituirão o adicional de periculosidade para os vigilantes de todo o País. De acordo com Geraldo Cunha, os vigilantes de todo o Brasil farão um manifesto nos próximos dia 18 e 19 deste mês para pedir apoio de parlamentares.

Proposta de Periculosidade é aprovada Pelo (Cas)

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, nesta quarta-feira (5), projeto de lei que concede adicional de periculosidade aos vigilantes, no valor de 30% de seus respectivos salários. A proposta, aprovada em decisão terminativa, abrange os setores de vigilância patrimonial e pessoal e de transportes de valores.

Pelo projeto (PLS 682/07), de autoria da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), esse adicional é calculado sobre os salários dos vigilantes, não abrangendo o valor de gratificações, prêmios ou participações nos lucros das empresas.

Em seu voto favorável à matéria, o relator, senador José Nery (PSOL-PA), destaca que o adicional representa uma compensação imperfeita, mas destina-se a conferir um apoio financeiro em contraponto ao elevado risco que enfrentam os vigilantes no cotidiano do trabalho que realizam.

Para o senador Paulo Paim (PT-RS), que lembrou que esses profissionais defendem a vida de todos, é uma questão de justiça conceder adicional de periculosidade aos vigilantes, tal como já recebem os eletricitários e os carteiros. Paim promoveu na última semana amplo debate sobre as condições de trabalho dos vigilantes, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), que preside.

O senador Flávio Arns (PT-PR), que também se manifestou favorável à decisão da CAS, avaliou que o adicional de periculosidade é positivo para esses profissionais, mas não é suficiente. Isso porque, na avaliação do senador, ele precisa ser complementado com a aprovação de medidas que melhorem as condições de trabalho da categoria, para diminuir os riscos da precariedade e da falta de organização das companhias.

Senar

Na mesma reunião, a CAS aprovou parecer favorável do senador Jayme Campos (DEM-MT) a projeto do então senador Sibá Machado que reorganiza o colegiado que dirige o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) para determinar que a presidência da entidade deverá ser exercida pelo presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A proposta ainda determina o repasse automático de 10% da arrecadação financeira obtida pela entidade (fixada na Lei 8.315/91), a projetos de cunho educacional, tal como a alfabetização das populações rurais.

O projeto (PLS 614/07) será ainda votado em decisãoterminativa na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).

A comissão aprovou, também, dois requerimentos de Paulo Paim para a realização de audiências públicas. O primeiro visa a instruir o projeto do Senado que dispõe sobre o exercício da profissão de teólogo, enquanto o segundo quer chamar a atenção da sociedade para a importância da Semana de Valorização da Primeira Infância e da Cultura da Paz

 

 

 

 

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